Produzir alimento para atender à crescente demanda da população já representa uma louvável missão, quando isso se dá com pescado, a proteína animal mais consumida do planeta, o mérito da ação é dobrado. Se alimentar de pescado é sinônimo de saúde e o Engenheiro de Pesca é o único profissional a contemplar em seu rol de atuação todas as suas formas de obtenção, a pesca e a aquicultura, bem como o estudo dos ambientes dulcícolas e marinhos onde essas atividades são praticadas e o processamento industrial dos mais diversos organismos aquáticos, com o intuito de promover praticidade ao consumidor e extensão da vida de prateleira dos produtos.
Um outro viés onde este profissional faz a diferença é na utilização de peixes, crustáceos, moluscos e plantas para fins de ornamentação ou lazer, ramos que estão diretamente atrelados ao bem-estar das pessoas, ou seja, também são promotores de saúde. Desta forma, prover saúde na forma de alimento ou entretenimento é apenas a atividade fim. Antes disso, o Engenheiro de Pesca tem a tarefa de garantir a sustentabilidade dos empreendimentos que integram as cadeias produtivas da pesca e da aquicultura, seja atuando no setor privado ou no público, como: empresas pesqueiras, iniciativas de aquicultura, estabelecimentos processadores e distribuidores de pescado que inevitavelmente dependem dos serviços ofertados por órgãos públicos de fomento, ambientais, de assistência técnica, inspeção sanitária, ensino, pesquisa, entre outros.
Por fim, pescado, pessoas, processos produtivos e seus desdobramentos compõem a rotina desses profissionais, sendo indissociáveis em seu árduo e valoroso trabalho, no campo ou em um ambiente mais burocrático. Sua importância e destacada atuação lhe rendem a presente homenagem nesta data, 14 de dezembro, o Dia do Engenheiro de Pesca.