A iniciativa, desenvolvida pelo setor produtivo paraense, visa o desenvolvimento sustentável na retomada do crescimento econômico pós-pandemia
Em reunião ocorrida na noite desta terça-feira (1) na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (FAEPA), o secretário Extraordinário de Produção,  Giovanni Queiroz, o secretário regional do Marajó, Jaime Barbosa, a deputada estadual professora Nilse Pinheiro, autoridades da Marinha do Brasil, como o vice-almirante Valter, comandante do 4 Distrito Naval, o chefe de Estado Maior do Comando do 4 Distrito Naval, a diretora do Hospital Naval de Belém, Monica Luna, o diretor do Centro de Intendência da Marinha do Brasil, Otranto, o Comandante da Base Naval de Val de Cães, Costeira, o diretor do Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar, Josué, o Capitão dos Portos da Amazônia Oriental, André Vieira, além de assistentes e assessores, diretores do Sistema Faepa/Senar, e demais convidados conheceram o projeto PROPARÁ.

A iniciativa, desenvolvida pelo setor produtivo paraense, visa o desenvolvimento sustentável do estado com soluções focadas na ampliação e aprimoramento de ações estratégicas para a retomada do crescimento econômico pós-pandemia.

O projeto foi apresentado pelo presidente da Faepa, Carlos Xavier. O Pró Pará consiste, a exemplo do Pró Brasil, do Governo Federal, na apresentação de propostas de entidades parceiras públicas e privadas com objetivo de integrar e aprimorar ações estratégicas para a retomada do crescimento econômico pós-pandemia, sobretudo, alavancando o desenvolvimento do Pará, explorando suas potencialidades. A iniciativa do setor produtivo, através do Fórum das Entidades Empresariais, é alinhada com o Conselho de Desenvolvimento do Estado – CDE, presidido pelo governador Helder Barbalho.

Em sua apresentação, o presidente destacou a consciência ambiental, a política de Integração da Amazônia, o contexto atual e as potencialidades do Pará, além de mencionar as metas e as dimensões do programa.

O Pró Pará só será possível se alcançado o ciclo que envolve: Melhoria da Produtividade – visando a realização de ações concretas para garantir segurança jurídica e as condições mínimas de desenvolvimento de sua atividade na infraestrutura e nos ambientes de inovação tecnológica (Ciência e Tecnologia, Formação Profissional e Assistência Técnica e Gerencial);  Logística – Investimentos Estruturantes – Com 1,2 milhão de km2, o Estado do Pará impõe desafios para a produção, os quais exigem recursos em larga escala para fazer frente a portos, estradas, ferrovias e hidrovias; Segurança Jurídica Fundiária e Ambiental – A adequação fundiária e ambiental da propriedade e das atividades produtivas do Estado exige tempestividade. A origem dos recursos contempla a criação do Fundo Preservar de apoio a PPPs, investimentos setoriais e logísticos.

“Vamos unir nossas especialidades para promover o que o Pará tem de melhor, compreendendo a força do setor produtivo do nosso estado. Essa proposta abrirá novas frentes de trabalho, possibilitando políticas de incentivo e à atração de investimentos direcionados para alavancar o desenvolvimento do estado do Pará”, afirmou o presidente da Faepa, Carlos Xavier.  “Vejo que existem enormes oportunidades para trabalharmos em conjunto e a proposta está em discussão”, disse.

Ele destacou que a ideia é alavancar a produção do estado explorando de forma sustentável suas potencialidades, conforme disposto na Lei Estadual 6.745/2005 que trata da macrozoneamento ecológico-econômico do Pará.

“Queremos mostrar para a sociedade brasileira e mundial a nossa potencialidade e sobretudo o momento de angustia que o agronegócio paraense está vivendo. Nossa angustia é ver um estado com tanta potencialidade ter um povo com um dos menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil. Isso fez com que juntássemos todas as entidades para apresentar nossa ideia pois não queremos fazer nada que afronte a lei”, disse o presidente da FAEPA, Carlos Xavier.

Xavier pontuou ainda que o PROPARÁ é fundamental para o desenvolvimento sustentável do Pará e seus produtores para que estes possam ser sustentáveis e produzir sem derrubar a floresta.