O governador Helder Barbalho entregou, na noite de quinta-feira (3), Atos de Concessão de Incentivos Fiscais para sete empresas de setores diversos, que atuam em território paraense. A iniciativa garante, nos próximos cinco anos, a geração e manutenção de quase 4 mil empregos diretos, e indiretamente um número de ocupações quatro vezes maior. Os investimentos previstos giram em torno de R$ 80 milhões, e devem gerar 4 mil empregos nos próximos cinco anos. O ato foi realizado no Palácio do Governo, em Belém.

Helder Barbalho destacou o desafio do Estado em atrair investimentos e manter os já existentes. Ele ressaltou, também, que está empenhado em tornar o Pará ainda mais atrativo para receber novos investimentos e manter os que estão em funcionamento. “Isso tudo merece um diálogo permanente com o setor. Nesta agenda, temos um conjunto de empreendimentos de diversos segmentos econômicos, e isto sinaliza um ato continuado de modernização em nossa política de incentivo fiscal e celeridade da máquina pública para os processos serem técnicos e efetivos”, ressaltou.

“O Governo do Pará está comprometido em assegurar o ambiente jurídico, econômico e ambiental para aqueles que escolherem investir em nosso Estado encontrem um ambiente de negócios propulsor, seguro e que permita tornar nossa economia ainda mais forte, diminuindo assim a margem de risco dos negócios e, principalmente, criando e mantendo novos empregos. Essa agenda do desenvolvimento é fundamental e prioritária”, reiterou o governador.

Emprego

O documento de incentivos fiscais firma a renovação, ampliação e concessão inédita para as empresas beneficiadas. Esse incentivo reduz em até 90% os impostos que as empresas precisariam pagar. O Pará tem cerca de 150 empresas incentivadas pelo Estado, a maioria com atuação na Região Metropolitana de Belém, mas também com impactos positivos para o desenvolvimento de municípios no sul, oeste e nordeste. O total de empregos de todas as empresas que recebem incentivos do Estado passa de 30 mil.

Inclusão social

Na avaliação de Vilson Schüber, vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária (Faepa), a política de incentivo fiscal adotada pelo governo também é uma ferramenta de inclusão social e geração de renda. “A atração de novas indústrias e manutenção daquelas que aqui já estão trazem desenvolvimento econômico e social para o Estado”, acrescentou.