O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio teve crescimento de 0,64% no acumulado de janeiro a julho de 2019 em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
O resultado foi impulsionado principalmente pelo segmento de insumos, com alta de 7,88% nos primeiros sete meses do ano. Agroindústria e serviços registraram expansão de 1,60% e 1,18%, respectivamente. O PIB da atividade primária (dentro da porteira) foi o único que recuou (-2,99%), segundo o boletim CNA/Cepea.
“O PIB do segmento primário se mantém pressionado por maiores custos de produção e menores preços de seus produtos”, explicam CNA e Cepea por meio de Comunicado Técnico.
Analisando o comportamento do PIB por ramo, a pecuária puxou o resultado do PIB para cima, com crescimento de 7,04% de janeiro a julho, com desempenho positivo em todos os elos da cadeia produtiva. Destaque para o segmento primário, com alta de 10,96%.
“Embora o segmento primário da pecuária também siga pressionado por elevados custos de produção, a alta dos preços dos seus produtos, aliado a um maior volume de produção, têm garantido expansão de 10,96% nos primeiros 7 meses do ano”, explica o estudo técnico.
Na agricultura, o resultado do PIB ficou negativo em 1,75% no acumulado deste ano. Apenas os insumos apresentaram resultado positivo, em razão do momento favorável para as indústrias de fertilizantes e defensivos.
Julho – No mês de julho, o PIB do agronegócio teve variação de 0,12%. Tiveram elevações os segmentos de insumos (0,77%), agroindústria (0,36%) e agrosserviços (0,55%), enquanto o segmento primário apresentou recuo de 1,14%.
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