Com custo de investimento relativamente baixo e produtividade e rentabilidade alta, a Piscicultura tem local propicio para o desenvolvimento no Estado do Pará. Em 29 de julho é comemorado o Dia do Pescador, profissional de extrema importância para o crescimento do setor, por meio da utilização de instrumentos como redes, iscas, varas, iscas e barcos pesqueiros a fim de possibilitar a retirada de peixes de água doce ou salgada e que servem de alimento à família e ao comércio local ou exportação.
Os polos de piscicultura estão presentes nos 144 municípios, sendo promissores nos municípios de Paragominas e de Tucuruí, no sudeste paraense; em Castanhal, na região metropolitana de Belém, e Santarém, no Oeste do Estado, com destaque também para a mesorregião Nordeste, onde estão localizados os principais fornecedores de insumos e a maior concentração de empreendimentos comerciais.
Segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), Carlos Xavier, o Pará tem clima favorável e grande potencial hídrico com todo tipo de água que existe no planeta: rios, mares, lagoas, igarapés, represamento, reservatórios e açudes.
“A piscicultura é uma alternativa agropecuária com excelente perspectiva de desenvolvimento e retorno econômico otimizando os recursos da propriedade. Sendo assim visualizamos a necessidade de manter o apoio necessário a expansão do setor”, destacou Xavier.
O presidente do Sindicato dos Piscicultores do Estado do Pará, Alfonso Rio, explicou que a Piscicultura é uma atividade que consegue segurar o homem no campo evitando a migração. “A rentabilidade da atividade é alta e o tempo de retorno é curto, em média 7 meses. Se considerarmos a mesma prática com a criação de bois, levaria em torno de 1 ano e meio para ficar no ponto de corte, o dobro do tempo. Sem dúvida a piscicultura é o futuro da produção de proteínas. Podemos dizer que, hoje, é uma das mais consumidas no mundo e com possibilidade de renovação porque a atividade não possui safra, todo tempo tem produção”, ressaltou Rio.