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Diante da ameaça da vassoura-de-bruxa (causada pelo fungo Rhizoctonia theobromae), produtores rurais e pesquisadores uniram forças em uma iniciativa inédita apoiada pela Embrapa Amapá, instituições locais, e apoiada pela FAEPA (Federação da Agricultura e Pecuária do Pará). Neste mês de dezembro, um experimento
pioneiro realizado em comunidades indígenas, no Oiapoque, passou a testar a resistência de 200 genótipos de mandioca.

A ação é coordenada pela EMBRAPA Mandioca e Fruticultura, com apoio da Embrapa Amapá, o Instituto Rurap – Instituto de Extensão, Assistência e Desenvolvimento Rural do Amapá e a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Estado do Amapá (Diagro). Representada pelo maniveiro Benedito Dutra, Diretor da Federação de Agricultura e Pecuária do Pará (FAEPA), a federação atua como ponte entre os órgãos de fiscalização e os produtores. A FAEPA tem mobilizado reuniões técnicas, eventos educacionais e acompanhado de perto as ações de prevenção fitossanitária.

A união de forças entre instituições e produtores visa blindar a cadeia produtiva da mandioca — base alimentar da região — contra perdas econômicas e culturais. As ações incluem o monitoramento de áreas estratégicas e a fiscalização rigorosa do trânsito de materiais vegetais, mesmo em locais sem registro da doença.

A integração entre a expertise técnica da Embrapa, a atuação dos órgãos de vigilância, como a Adepará/Sedap e a articulação institucional da FAEPA demonstra que a ciência aplicada ao campo é a principal ferramenta para assegurar a sustentabilidade da produção agrícola e a segurança alimentar na Amazônia