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Para se obter bons resultados, às vezes, leva-se tempo e bastante empenho. Prova disso é o projeto de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) promovido pelo Sistema Faepa/Senar. Dentre as diversas áreas de atuação, a iniciativa tem gerado bons frutos na produção de leite em vários municípios do Estado. Mas para chegar nesse patamar há uma metodologia que requer várias etapas de execução como, diagnóstico produtivo individualizado, planejamento estratégico, adequação tecnológica, gestão capacitação profissional complementar, avaliação sistemática dos resultados, bonificação/meritocracia.

Morador do município de Canaã dos Carajás, o produtor Eliezer Oliveira contou que em virtude dos ensinamentos do ATeG Leite a propriedade intitulada “Belmonte” passou a ter o “piquete rotacionado”, sendo considerado uma das melhores formas para ordenhar vacas, já que aumenta a rentabilidade das propriedades leiteiras, trazendo de quebra a preservação da qualidade do solo e a redução de custos das melhores formas.

“Eu não sabia o que era, por exemplo, análise do solo. Então depois de aprender passamos a adubar o solo e agora temos o capim. Antes eu tinha que pegar o cavalo e correr atrás das vacas. Agora com o piquete não tenho mais. E isso melhorou muito a minha vida. A tecnologia está avançando e agora nós também estamos. Com os lucros consegui comprar uma casa para minha família”, contou.

O técnico em agronegócio, Júlio Gadeia disse que o trabalho do ATeG Leite está sendo realizado desde 2018 no sítio Belmonte. “Fizemos o diagnóstico da propriedade e hoje há um retorno financeiro melhor do que tinha antes, porque conseguimos melhorar o gerenciamento da propriedade. O produtor rural precisa tratar a propriedade como uma empresa. E isso o ATeG Leite ensina”, avaliou.