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O Instituto Alerta Pará apresenta nesta quarta-feira, 11, durante a programação de inauguração da sua sede própria, o Escritório de Projetos e o Observatório da Agropecuária Brasileira do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – Mapa, ferramenta que dará a gestores amplo acesso a informações estratégicas para a tomada de decisões e elaboração de políticas públicas para o setor agropecuário.

A ministra Tereza Cristina destaca que o observatório permitirá a integração de vários dados, atualmente espalhados em diversos setores do Mapa, o que ajudará na elaboração e condução de políticas públicas mais eficientes, principalmente com foco no pequeno produtor.

“Podem ter certeza que será um marco da nossa administração essa integração, principalmente de todos esses cadastros para que a gente possa fazer políticas públicas e que possa ser cirúrgica [a aplicação dos recursos]”, diz a ministra, acrescentando que é preciso trabalhar com um orçamento menor. “Os recursos devem ser encaminhados e colocados de maneira que sejam melhor aproveitados por todos os agricultores Brasil afora”, revela.

O presidente Jair Messias Bolsonaro elogia a iniciativa do observatório e ressalta que os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente devem trabalhar para “casamento entre o desenvolvimento e a preservação ambiental”.

Para João Martins, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e uma das parceiras no projeto, a partir da integração dos dados, a agropecuária brasileira será melhor orientada e terá mais capacidade de conhecer o próprio setor.

“Estamos inaugurando uma nova era. Uma era na qual nós, produtores, estamos cientes de que vamos fazer uma agropecuária muito mais competitiva, muito mais atuante”, afirma.

Observatório

A iniciativa permitirá o acompanhamento e gestão integrada dos dados produzidos por diferentes unidades do Mapa e de outros ministérios que tenham projetos relacionados a diferentes cadeias produtivas e setores da agropecuária.

O Observatório foi desenvolvido em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

A ferramenta integra o Portfólio de 18 Projetos Estratégicos da gestão atual do Mapa, que reúne um conjunto de ações que visam ampliar a competitividade e produtividade da agropecuária brasileira, identificando os riscos de perda de mercados, desafios relacionados aos custos de produtores, exportadores e do Estado ou problemas sociais e ambientais no campo.

Tecnologia de ponta

O Observatório funcionará em uma sala de situação interativa instalada na Secretaria de Inovação, no edifício-sede do Mapa, em Brasília, de onde será possível fazer o cruzamento de diferentes bases de dados sobre agropecuária e que poderão ser visualizados em um painel avançado de inteligência (Business Intelligence).

O espaço conta com tecnologia de ponta, 12 telas de vídeos integradas, além de recursos de interligação de dispositivos móveis, computadores e videoconferência. Entre as informações disponibilizadas estão imagens de satélite, gráficos com dados econômicos, comerciais e de produção nacional e regional.

O objetivo é facilitar o acesso do gestor à base diversificada de dados agropecuários produzidos pelo Ministério, tornar as estatísticas mais qualificáveis e georreferenciadas, para deixar o processo de decisão mais dinâmico e prevenir situações de risco.

Sobre o Alerta Pará

O Instituto Alerta Pará foi fundado  em 11 de junho de 2008, em Belém, pelas federações empresariais, de trabalhadores, de associações profissionais, instituições de pesquisa, academias e centros culturais, objetivando a formação de um grande pacto da sociedade paraense em defesa de políticas que garantam o desenvolvimento socioeconômico do estado do Pará, dentro dos parâmetros de respeito à legalidade e ao meio ambiente.

O Alerta Pará tem como objetivos contribuir para o processo de desenvolvimento sustentável da Amazônia, em especial do estado do Pará, mediante a realização de estudos e pesquisas voltados ao conhecimento de sua realidade; promover debates sobre questões regionais e a formulação de propostas, sob a ótica dos paraenses, que tenham por escopo a sua integração regional, nacional e internacional, com competitividade econômica, inclusão social, sustentabilidade ambiental e soberania nacional; propor uma política ambiental que priorize a qualidade de vida do homem; estimular o desenvolvimento de uma identidade regional que, conduza a uma atuação conjunta e coordenada em prol da defesa dos interesses amazônicos e paraenses e da valorização econômica de sua biodiversidade; desenvolver e apoiar projetos que objetivem a promoção e divulgação da cultura amazônica.

Uma de suas primeiras propostas foi o conhecido projeto Preservar.