Um dos objetivos do Congresso é apresentar uma avaliação do peso geopolítico do Brasil em relação à segurança alimentar e também energética do mundo, assim como propor soluções para melhorar a infraestrutura logística, cuja fragilidade interfere no desempenho do agronegócio brasileiro.
Para esta edição já foram definidos os três painéis e a palestra inaugural (O Brasil e as Relações Comerciais no Mercado Internacional), cujos conferencistas serão anunciados brevemente. O primeiro painel Fontes de Financiamento para o Agronegócio vai discutir as alternativas de financiamento para o agronegócio nacional, tendo em vista que o setor deverá entrar no circuito dos aportes estrangeiros, principalmente nas áreas de infraestrutura e logística. Assim, a compreensão de que os riscos geopolíticos do Brasil e da América do Sul passa por soluções e estratégias na área financeira para atrair capitais com longo prazo de maturação. O painel oferecerá uma visão de diferentes players do mercado, abordando as vantagens e desvantagens das diferentes opções de financiamento.
O segundo painel Comércio Exterior: Limites e Oportunidades irá avaliar como o Brasil se posicionará em um cenário internacional, cujas negociações estão cada vez mais difíceis, já que nenhum país quer abrir mão de sua segurança alimentar, com a importação de mais produtos.
Por fim, o último painel, denominado 2019: Novo Governo e Prioridades, mostrará que a manutenção do equilíbrio macroeconômico com a continuidade das reformas da previdência, tributária e política deve estar na agenda de prioridades do novo governo. É preciso investir em tecnologia e mão de obra para ganhar competitividade. O agronegócio precisa estar atualizado e moderno para continuar em crescimento e ajudar o país a se desenvolver, além do que seu papel é vital para a segurança alimentar.
Além dos debates, o Congresso Brasileiro do Agronegócio também prestará algumas homenagens, por meio dos seus já tradicionais prêmios. Para este ano, no Prêmio Norman Borlaug, a escolhida foi a consultora em Biossegurança e Biosseguridade, Leila dos Santos Macedo e para o Prêmio Ney Bittencourt de Araújo, foi o Presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), João Martins da Silva Junior.
A expectativa da Abag e B3 é de receber aproximadamente 800 pessoas, um seleto público formado por empresários, executivos de empresas, gestores públicos ligados ao agronegócio, além de especialistas, consultores, lideranças setoriais, pesquisadores, produtores rurais e profissionais dos vários segmentos da cadeia produtiva do agronegócio.