Aconteceu na quinta-feira, 3/5, na sede do Sistema FAEPA/SENAR, em Belém, a Reunião interinstitucional com a Diretoria Nacional da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira – Ceplac e Assessoria Técnica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA. O encontro teve como objetivo receber a Comitiva do MAPA, coordenada pelo diretor Nacional, Juvenal Maynart Cunha, para reunir com dirigentes de instituições federais e estaduais, produtores rurais e lideranças do agronegócio paraense. Também integraram a comitiva nacional a coordenadora de Pesquisa da CEPLAC/MAPA e especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, Gisele Gomes da Silva, a consultora Especializada contratada pelo MAPA/IICA, Larissa Schimidt e o superintendente Regional da CEPLAC nos Estados de Rondônia e Mato Grosso, Cacildo Viana da Silva.
O presidente da FAEPA, Carlos Xavier, fez a abertura do evento e, logo em seguida, o superintendente Regional da CEPLAC nos Estados do Pará e Amazonas, José Raul dos Santos Guimarães, falou sobre as oportunidades de agronegócio no estado do Pará, com enfoque a Cacauicultura em Sistemas Agroflorestais: Uma Alternativa Sustentável no Bioma Amazônia.
Raul apresentou os avanços nos últimos 20 anos – de 1997 a 2017 – e destacou quatro pontos importantes: 172 mil hectares de cacaueiros plantados – o equivalente a 180 milhões de árvores (cacaueiros + árvore de sombra); 21,3 milhões de toneladas de carbono sequestrado (o equivalente a 106 milhões de Euros); Desde 1994, a Ceplac só autoriza o plantio em áreas alteradas (preservação da mata primária); Aproximadamente 200 milhões de sementes híbridas distribuídas aos produtores.
O superintendente Regional da CEPLAC nos Estados do Pará e Amazonas citou ainda 10 razões para se apostar na cacauicultura do estado do Pará. São elas:
É um cultivo genuinamente Amazônico
Recupera áreas alteradas (140 mil hectares desde 1994)
Gerador de empregos (1Homem:3ha)
Existem terras férteis para expansão
Explorada pela família
Viabilidade de crédito rural
O mundo precisa de matéria prima para fazer chocolate
É uma opção econômica amigável com o meio ambiente
A renda líquida média por hectare é de R$ 4.500,00/ha/ano
O Estado apoia financeiramente a atividade (Funcacau)
O evento reuniu representantes do Sistema FAEPA/SENAR, NAE, SFA/MAPA, Sedap, Inmet, Embrapa, Conab, Ideflor, Emater, Adepará, Semas, Ufra, Ufpa, Uepa, Fetagri, Banco da Amazônia e Banco Do Brasil.