O comportamento dos preços da agropecuária brasileira, em 2017 e também no início de 2018, tem sido determinante para o controle inflacionário. Nos 12 meses encerrados em fevereiro/2018, o IPCA alcançou 2,84%, patamar ligeiramente menor que os 2,95% do mesmo indicador em 2017. Há oito meses, o IPCA vem mantendo-se abaixo, não apenas da meta de inflação mas, de seu piso que, para 2018, é de 3% ao ano.
O agronegócio, portanto, tem sido ator determinante para o ciclo atual de afrouxamento monetário, iniciado em outubro/2016, uma vez que as reduções sucessivas da taxa Selic só foram possíveis graças ao controle inflacionário, cuja maior contribuição vem da agropecuária nacional.
No momento em que discute as propostas para o Plano Agrícola e Pecuário para a safra 2018/2019, esse tema assume importância ainda maior, pois determinará em que medida o agronegócio terá acesso a juros reais mais baixos e condizentes com o atual patamar de juros vigente no Brasil.
Confira as propostas para o Plano Agrícola e Pecuário 2018/2019 consolidadas pela CNA, entidade constituída para representação dos produtores agropecuários brasileiros: