Na próxima segunda-feira, 10 de fevereiro, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Sistema Faepa/Senar/Sindicatos/Núcleos/Fundepec realizarão a Reunião Técnica “Estratégias de Prevenção da Vassoura de Bruxa da mandioca no Estado do Pará”, no auditório da Faepa, em Belém.
Recentemente, o Mapa declarou estado de emergência fitossanitária no Amapá e Pará devido ao risco de surto da praga Rhizoctonia theobromae, conhecida como “vassoura de bruxa” da mandioca. A medida foi estabelecida pela Portaria nº 769 de 29 de janeiro de 2025, e terá validade de um ano. A doença foi identificada em 2024 pela Embrapa Amapá em plantios de mandioca nas terras indígenas de Oiapoque.
Neste encontro, grandes nomes da pesquisa científica e da cadeia produtiva da mandioca do Pará e Amapá estarão reunidos para traçar a melhor forma de combater a doença, cujo os sintomas na planta são ramos deformados e secos, nanismo, brotos fracos e finos nos caules, além de clorose, murcha e morte das plantas. Sua dispersão pode ocorrer através de material vegetal infectado, ferramentas de poda, solo, água e movimentação de plantas entre regiões.
A mandioca é um dos principais itens de consumo das populações amazônicas e o Pará é o maior produtor. A Cultura da Mandioca está estabelecida principalmente nos países tropicais e subtropicais. A provável origem da cultura é o centro da América do Sul, especificamente na região Amazônica.
A Adepará também publicou no dia 06 de fevereiro de 2025, no Diário Oficial (DOE), a portaria estabelecendo critérios, procedimentos e medidas preventivas para evitar a propagação da doença, apesar que de não haver evidência, até então, no Pará.